Neuromodulação para tratamento das disfunções neurogênicas do trato urinário e intestinal
- Natalia Bezerra
- Jan 26, 2021
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Poucas são as evidências científicas, mas já nos mostram o bom potencial que a neuromodulação não invasiva (eletrodos posicionados na região parassacral ou no tibial, na pele do paciente) tem no auxilio do tratamento da bexiga e intestino neurogênicos.
Uma recente revisão realizada em 2019, concluiu que a neuromodulação não invasiva apresentou bons resultados apesar da variedade de aplicação e parâmetros de estímulos utilizados nos estudos encontrado. Mas sabe-se que o padrão de aplicação mais utilizado é 10hz de frequência de estímulo, com corrente constante por pelo menos 30min de aplicação, melhorando a complacência vesical e o número de perdas de urina. Além disso, alguns estudos também apresentaram efeitos positivos no intestino neurogênico, melhorando a constipação intestinal. Porém são necessários mais estudos que sugiram protocolos bem delineados para a reprodução na prática clínica.
Cada aplicação deve ser individualizada e controlada de acordo com os sintomas urinários e evacuatórios apresentados pelo paciente durante o período de estimulação.
Fonte: Pereira, T. A., Bezerra, N. M. B., Fonseca Filho, G. G., Leal, L. C. F. L., & Lisboa, L. L. (2019). Neuromodulação não invasiva em crianças com Bexiga Neurogênica: uma revisão integrativa. Revista Pesquisa em Fisioterapia, 9(2), 273-283.
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